Seguro-saúde de cartão de crédito X seguro-viagem: qual a diferença?

Reservar hotéis e traslados, esboçar roteiros, conferir o checklist da mala de viagem diversas vezes e chegar com antecedência no aeroporto são algumas das atitudes que fazem parte da rotina de um viajante minimamente precavido. Mas, infelizmente, há contratempos (como o extravio de bagagens ou eventuais problemas de saúde, por exemplo) que ainda não podem ser previstos e que também precisam ser levados em consideração na hora de montar um bom plano de viagem. Para dar conta disso, a contratação de um seguro-viagem internacional se torna imprescindível – tanto que, em alguns destinos, o seguro deixou de ser opcional para se tornar uma exigência (como é o caso da Alemanha, da Holanda, da França e de outros 23 países europeus signatários do Tratado de Schengen, que não permitem a entrada em seus territórios sem que o turista tenha um seguro com cobertura mínima de 30 mil euros).

Para Anna Angotti, gerente nacional de vendas do EASY, a contratação deste tipo de serviço é um investimento do qual não se pode abrir mão, independentemente da sua obrigatoriedade ou da extensão da viagem. “O seguro-viagem é indispensável para qualquer viagem ao exterior, seja ela de curta ou longa duração. A segurança e a tranquilidade que ele pode oferecer são enormes perto de um investimento tão baixo”, diz ela, que afirma que os gastos com emergências fora do país podem chegar a 30 mil dólares.

Anna explica, ainda, que o melhor plano de seguro-viagem internacional pode variar de pessoa para pessoa – e que, portanto, é necessário fazer uma boa pesquisa, levando em conta suas necessidades individuais, antes de optar por um deles. “Se você vai fazer esportes de aventura, por exemplo, há um plano específico. Indicamos que o cliente se baseie pelo que ele deseja de cobertura na parte médica na hora da escolha”, afirma.

Países onde o seguro-viagem é obrigatório

O seguro-viagem é obrigatório em lugares como a Austrália (para intercambistas) e nos 27 países europeus signatários do Tratado de Schengen, onde é exigida uma cobertura mínima de 30 mil euros para turistas. São eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça.

Outros países onde o seguro internacional é exigido no momento da imigração são Cuba e Venezuela, respectivamente na América Central e América do Sul, além de nos Emirados Árabes Unidos, Qatar e Turquia.

Seguro-saúde de cartão de crédito x seguro-viagem: qual o melhor?

Seguro-saúde de cartão de crédito

Além das agências e das seguradoras, algumas operadoras de cartão de crédito também oferecem o seguro para seus clientes. Nesse caso, o serviço costuma ser disponibilizado de maneira gratuita (podendo ou não se estender para o cônjuge e os filhos do titular) desde que a compra da passagem aérea tenha sido feita com o cartão. Mas é preciso levar em conta que, diferentemente das agências especializadas, as operadoras de cartão de crédito não costumam trabalhar com redes credenciadas de hospitais no exterior.

Na prática, isso quer dizer que, em caso de uma emergência médica internacional segurada pelo cartão de crédito, o cliente terá de arcar com os custos do seu atendimento sozinho para só depois iniciar o processo de solicitação de reembolso à operadora – o que pode ser bastante incômodo no contexto de uma viagem internacional, quando o orçamento costuma ser limitado.

Além disso, a maioria das empresas de cartão de crédito não oferece cobertura para gravidez, esportes de aventura e viagens com duração maior do que 60 dias. E, no caso de viagens com múltiplos destinos, só há cobertura quando todos os trechos da viagem são comprados com o cartão de crédito – o que significa dizer que, caso você opte por comprar apenas a passagem do Brasil à Inglaterra com o cartão de crédito, não estará segurado caso decida fazer deslocamentos internos para países vizinhos como Escócia e Irlanda, por exemplo.

Clientes de muitos cartões de crédito só têm direito à cobertura caso possuam cartão de categoria superior e, ainda assim, o serviço tem algumas limitações – como o fato de a cobertura não se estender a alguns destinos e não ter proteção para gastos médicos e odontológicos em caso de emergências.

Seguro-viagem internacional

Enquanto isso, além da cobertura tradicional (que inclui, obrigatoriamente, despesas médicas, odontológicas, farmacêuticas e relacionadas ao traslado do corpo e regresso sanitário), os benefícios do seguro-viagem fornecido por agências especializadas costumam ser muito melhores para o viajante.

“O EASY Seguro Viagem oferece orientação nutricional, tira suas dúvidas sobre eventos, ajuda com reservas em restaurantes, tem cobertura de até mil reais para reembolso de despesas emergenciais como perda de bagagem e ainda orienta sobre emissão de um novo passaporte caso o perca durante a viagem”, diz Anna.

Operado em conjunto com a OMINT, o EASY conta com outras vantagens adicionais, como um serviço de atendimento telefônico em português disponível 24 horas, feito por uma equipe de médicos brasileiros. Sabendo da importância de um suporte de qualidade, o EASY garante, ainda, que este atendimento seja feito em, no máximo, 15 segundos – o que representa mais um grande diferencial em relação ao atendimento oferecido pelo seguro-viagem dos cartões de crédito (em que o cliente é atendido por uma gravação eletrônica e redirecionado algumas vezes antes de finalmente conseguir falar com a central).

Outro ponto que deve ter a sua atenção na hora de escolher um seguro-viagem é a forma como são ofertados os planos para pessoas acima de 71 anos. Sabendo da maior vulnerabilidade desta faixa etária em relação a problemas de saúde, muitas empresas não oferecem coberturas para este público ou então acabam cobrando preços mais altos por elas. “É importante ficar atento, pois a maioria dos seguros cobra mais e reduz a cobertura em 50% nestes casos”, diz Anna, que explica que o EASY aplica valores mais elevados nesses casos para garantir a cobertura completa, diferentemente das práticas de mercado.

Além disso, o EASY também garante o atendimento para doenças pré-existentes em até U$50 mil. (Veja as coberturas oferecidas pelos planos do EASY).

Vale a pena fazer um seguro-viagem internacional?

Apesar de todos os benefícios que a sua contratação pode representar, muitas pessoas ainda optam por deixar o seguro viagem de lado a fim de reduzir os custos. Anna afirma, no entanto, que este é um tipo de economia que nunca vale a pena – já que até mesmo os procedimentos mais simples podem atingir preços exorbitantes no exterior. “Caso ocorra alguma emergência nos Estados Unidos, por exemplo, você acaba gastando pelo menos 2 mil dólares apenas para ser atendido por um médico em um pronto-atendimento”, afirma.

Vale lembrar que, dependendo do destino, do tempo de viagem e do perfil de cada contratante, os preços do seguro viagem podem variar bastante, o que significa que é sempre possível encontrar um plano que se adeque às suas necessidades (físicas e financeiras), garantindo uma viagem verdadeiramente segura.

EASY - Seguro Viagem Internacional

EASY - Seguro Viagem Internacional

Desde 1961, o seguro viagem EASY possui a mais completa cobertura para oferecer a você serviços essenciais durante a sua viagem. O EASY conta com a chancela da OMINT, uma das maiores empresas de saúde do mundo, com estrutura médica própria - muito mais do que apenas uma seguradora. Você conta com atendimento 24 horas, em português, feito por uma equipe completa de especialistas em saúde, além do suporte de médicos brasileiros.

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